Anahí entrou no apartamento conhecido e se sentou no sofá. Olhou ao redor, viu que não havia ninguém na sala e deu um suspiro. Pegou a chave que guardava consigo fazia três anos e deixou na escrivaninha. Olhou para o relógio. "Ele está em casa a essa hora, provavelmente dormindo", pensou.O apartamento não havia mudado. AS coisas continuavam exatamente no lugar, exceto alguns porta retratos que não estavam mais pela casa e as latas de cerveja em cima da mesa. Ela deu uma risada. "Os homens sem dúvida são imprestáveis. Nem mesmo a fechadura ele se dignou a trocar, imagina mudar os velhos hábitos ou mudar uma decoração."Apesar dos pensamentos irônico, Anahí ficou feliz por estar ali. Ela se recostou no sofá e deu um suspiro. Trazia má notícias, ia rever uma pessoa que não queria e ainda por cima tinha um trabalho a fazer. "Gostaria de ter permanecido na Europa. Seria tão mais fácil... por que me fizeram voltar? Aqui só tenho lembranças..."Seus pensamentos foram interrompidos pelo aparecimento de um homem. Ele estava usando uma calça jeans e uma camiseta branca, amassados pelo fato de estar dormindo. Ele a encarou, o rosto de sono mudando para surpresa, depois ironia e logo após felicidade. Anahí corou de leve. Ele era o único homem que a fazia corar.
Poncho: Isso sem dúvida é uma surpresa... pensei que o seu nunca mais era um nunca mais.
Any:(dando de ombros) Nunca diga nunca. Esse é o meu mais novo ditado Poncho.
Poncho: Como entrou aqui?
Any: (pegando a chave) Vc nunca mudou a fechadura... isso é uma vergonha.
Poncho: (se sentando no sofá de frente) Não achei necessário. (ele bocejou)
Any: Eu acharia... vc não sabia para quem eu poderia ter entregado essa chave. Vá que eu dê para um dos seus quinhentos inimigos?
Poncho: Vc não seria capaz. (ele riu de leve) Eu a conheço bem Anahí.
Ela deu um suspiro resignado. Sabia que era verdade.
Any: Não teria como vc não me conhecer bem né Poncho?
Poncho: Isso é verdade... desde quando nos conhecemos? Desde os seus 15 anos?
Any: 14.
Anahí se arrependeu de tê-lo corrigido. Ela poderia demonstrar que ainda se importava.
Poncho: 14... se fomos contar os três anos que vc sumiu, faz sete anos que há conheço...
Any: Sim, é bastante tempo. (ela se ergueu e foi na geladeira buscar um copo de água.)
Na cozinha, respirou fundo. Deveria cortar o papo pessoal, pensou. Se continuassem em lembranças, apenas haveria dor, para os dois.
Any: Como vc pode ter notado, (enquanto voltava para o sofá)voltei para a Cidade do México.
Poncho: Para ficar?
Any: Sim. Definitivamente.
Poncho: Pensei que achava a Europa fascinante.
Any: E é. Gostaria de ter permanecido lá, mas a agência achou que eu conseguiria atuar melhor aqui. A Europa é legal, mas eles além de machistas, não gostam muito de nós, mexicanos.Além disso, me disseram que há um caso aqui que somente eu posso resolver.
Poncho: (com as mãos atrás da cabeça) Isso provavelmente não fez nada bem para o seu ego. (rindo)
Any: Olha só quem fala. (irritada) Vc é um convencido desde os seus 17 anos Poncho.
Poncho: Eu sei. Isso ajuda a conquistar as mulheres. Se eu bem me lembro, vc foi uma.
Any: Não me lembre disso. (o semblante ficou triste)Nossa relação foi um desastre desde o começo Poncho. Vc sabe disso.
Poncho: Foi um desastre pela minha culpa, vc deveria acrescentar. Mas no dia em que vc decidiu ir embora, eu me lembro muito bem que eu pedi para vc ficar.
Any: Foi o seu remorso Poncho. Vc sabe disso. (ela suspirou. A conversa estava tomando um rumo indesejável)
Poncho: Vc é que o diz. Eu queria que ficasse.
Any: Vc queria aliviar a sua culpa. Admita.
Poncho: Vc está enganada. O nosso divórcio foi um erro Any... nunca quis chamá-la de minha ex mulher. VC sabe disso...
E entãão gente??O quii acharam??Tentei caprichar bastante na história!!Esperam quii tenham gostado...comentem viu??PLEASEE!!Ah,e se puderem me sigam!! :D
Bjãão
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